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Barreado em Morretes

Imgem de Barreado em Morretes PR

Barreado em Morretes

Barreado em Morretes tem fila de espera.
Dizem que de tão forte, até regenera.
No frio de julho, com chuva lá fora.
A fome apertando, aumentando a demora.

A carne é cozida na panela de barro.
Levada ao fogo, fechada, lacrada.
Paleta sem osso e bacon fatiado.
Com cebolas e alhos, tudo bem temperado.

Cheiro gostoso vem correndo avisar.
Todo mundo se agita, a comida está pronta.
Onze e meia do dia, depois do passeio.
Para a nossa vontade é só mais uma afronta.

Lá vem o banquete, é o rei da festa.
Enfeitando a mesa de cheiro e sabor.
Acabou a espera e o brinde é feito.
Vamos ao que interessa, sem nenhum temor.

Farinha de mandioca no fundo do prato.
Caldo por cima, formando um pirão.
Carne com arroz, banana e laranja.
Saciando os famintos e a fome de leão.

Barreado em Morretes

Terra Natal - (Sobre Cidade e Campo)

Terra Natal - (Sobre Cidade e Campo)

Aqui, as coisas são diferentes.
Tudo passa tão ligeiro, aqui.

Correria todo dia,
ninguém fala com ninguém,
as pessoas se esbarram,
uns vão indo outros vem.

Mas, é que não sou daqui,
não compreendo esse lugar.
Sou simplório, sou matuto.
Pra minha terra, quero voltar.

Lá, o tempo passa devagar.

O dia é longo demais,
eu tenho um tempo de paz,
é um prazer aproveitar.
A vida é tão natural,
não vejo nada igual,
sinto saudades em pensar.

Eu vejo estrelas no céu,
a lua enfeita o meu céu,
o vento manso a sussurrar.
Eu ouço o galo cantar
e os passarinhos também,
o sol raiando, já evem.

Na cachoeira banhar,
vou no riacho pescar,
tem fruta fresca no pomar.
É neste chão que nasci,
terra que me viu crescer,
é lá que eu quero morrer.

Terra Natal - (Sobre Cidade e Campo)

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Voltar a ser Matuto (Sobre Voltar pra Minha Terra)

Alguns Poemas estão se tornando Músicas, confira aqui...
https://www.palcomp3.com.br/betobotelho/



Eu vou embora , vou deixar de ser matuto.
Vou ser astuto, vou morar na capital.
Vou ficar rico, vou ganhar muito dinheiro.
Ser importante, ser um cara bem legal.

Realidade, por aqui é diferente.
Machuca a gente, maltrata, dói demais.
A gente chega carregando muitos sonhos,
Em pouco tempo esse sonho se desfaz.

A gente sabe que tudo é ilusão
E mesmo assim, a gente engana o coração.
A esperança é a última que morre,
A gente corre para defender o pão.

Eu vou embora, vou deixar de ser astuto,
Vou ser matuto, vou voltar pro interior.
Vou arranjar uma mulher que me aceite,
Pro meu deleite, quero ter um grande amor.

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